De 26 a 28 de novembro, a Stock Car Brasil voltará à pista, em Interlagos, para sua rodada final de 2004, com a 12a etapa da Stock Car V8 e as 17a e 18a etapas da Stock Car V8 Light. As duas categorias têm campeões definidos, Giuliano Losacco e Diogo Pachenki, respectivamente, e o que estará em jogo são os títulos de vice-campeões. Na Stock principal, a briga se dará entre Cacá Bueno e Antônio Jorge Neto.
Na Stock Light, Daniel Landi está em terceiro lugar, com 207 pontos, e disputará o vice-campeonato com Reck Júnior, que tem 231 pontos, e Fábio Carreira, que soma 197 pontos. A diferença de 24 pontos entre Landi e Reck cai para 14 quando considerado o descarte obrigatório dos quatro piores resultados. Na última semana, Reck Júnior obteve de volta, através de recurso vitorioso, 14 pontos que havia perdido na nona etapa, no Rio de Janeiro.
“Aumentou nossa distância. Antes, com descartes, eu tinha 198 pontos e estava a dois pontos dele. Ficou mais difícil agora chegar ao segundo lugar no campeonato, mas está tudo em aberto. Além disso, o Fábio Carreira tem 10 pontos menos que eu na tabela bruta e 15 na tabela com descartes, e também está no jogo para o vice e o terceiro lugar. Uma coisa é certa: nós três vamos andar forte e serão belas corridas”, diz Daniel Landi (Ituran/ Avenir/ DGABC/ Peugeot Finance/ Primeiramão/ UCR Rolamentos).
Completando 21 anos nesta semana, o piloto paulistano da equipe estreante Carreira Motorsport veio da Fórmula 3 Sul-Americana. E está satisfeito com sua primeira temporada em uma categoria de Turismo. “Foi boa, muito constante. Para um primeiro ano, gostei muito. Agora, estou com pensamento positivo e focado em buscar minha primeira vitória na Stock Light e o vice-campeonato”, ele afirma.
Landi, vice-campeão da Fórmula 3 Sul-Americana Light 2002 e quinto colocado na Classe A da categoria em 2003, completamente adaptado à Stock Light, também está muito contente com a categoria em si e com o acerto de sua decisão de mudar para lá.
“A Stock Car V8 Light está cada vez mais forte. Corremos para platéias de mais de 30 mil pessoas, com transmissões ao vivo pela ESPN Brasil. O nível de disputa é alto. O grid fica cada vez maior. E a tendência é crescer ainda mais em 2005”, comenta.
“Os adversários são experientes e fortes. Ninguém é campeão de nada se não for muito bom. A briga é dura sempre. Isso é ótimo. Valoriza o trabalho de todos nós”, avalia Landi. “Se o vice-campeonato vier, ótimo. Senão, paciência. Terceiro colocado em temporada de estréia na modalidade Turismo e na categoria, ou mesmo quarto, enfrentando esses adversários, também seriam bons resultados. Minha obrigação neste ano era aprender muito. E isso eu fiz.”
