Jamie Chadwick tem sido uma das principais pilotas em acessão nos últimos tempos. Bicampeã da W Series e pilota reserva da Williams, a inglesa admitiu que se pressiona a ter bons resultados e que assumiu o papel de porta-voz das mulheres.
Atualmente, a competidora está em seu terceiro ano na categoria exclusivamente feminina. Mas além de seus passos no certame, já conquistou muito no passado com o título da MRF Challenge 2000 e Campeonato Britânico de GT, além de ter terminado na quarta posição na Fórmula 3 Asiática em 2019/20.
Com isso, a titula da Jenner Racing é a única que soma pontos na Superlicença, documento para poder andar de F1. Com os 25 no documento, já está liberada para participar de treinos livres nas sextas-feiras.
Com tantas conquistas e holofote, Jamie reconheceu que tem assumido um papel importante para as mulheres no esporte a motor, algo que desempenha com orgulho. “Claro, coloco pressão em mim mesma para ter um bom desempenho e fazer o melhor que posso”, disse em entrevista ao Jalopnik.
“Mas acho que agora estou em uma posição onde posso melhorar o esporte, espero, para aquelas que estão chegando. Definitivamente assumi a responsabilidade, assegurando que faço o melhor para permitir as melhores oportunidades”, falou.
Questionada se tomou o papel porque quis ou porque a oportunidade apareceu, respondeu que “é mais aproveitar do que surgiu. Mas estou orgulhosa em ser capaz de tentar e fazer o melhor que posso no esporte para as mulheres.”
“Realmente acredito no que são capazes. E sou orgulhosa de ter a plataforma da W Series para ser capaz de me tornar essa voz, eu acho, para as mulheres no esporte”, concluiu.