Beitske Visser se tornou a grande vencedora do primeiro GP de Singapura da história da W Series. Na manhã deste domingo (2), a holandesa conseguiu segurar as investidas de Alice Powell para cruzar a linha de chegada na primeira colocação.
No circuito urbano de Marina Bay, quem largou da pole-position foi Marta García. Após uma classificação caótica com muita chuva, a espanhola conseguiu se sobressair nas condições complicadas para garantir sua segunda posição de honra do grid na categoria.
Largada autorizada em Singapura e Marta não conseguiu manter a ponta. Ainda nos primeiros metros do circuito urbano, Beitske Visser conseguiu assumir a primeira colocação.
A espanhola vinha sofrendo bastante pressão nos minutos iniciais da disputa. Apesar de de manter em segunda, estava com Alice Powell colada em sua traseira a menos de 0s5.
Enquanto isso, Jamie Chadwick vinha em sua corrida de recuperação. Após largar apenas em oitava, a inglesa, que tinha chances de conseguir o título, conseguiu se colocar na sexta posição.
Com menos de cinco minutos de prova, já foi anotado o primeiro abandono. Juju Noda se enroscou com Chloe Chambers e danificou a suspensão dianteira direita, impossibilitada de seguir na pista.
Restando ainda 24 minutos no relógio, a ordem na pista era Visser, Marta, Powell, Belen Garcia e Jéssica Hawkins completando as cinco primeiras posições.
Beitske estava em situação confortável na ponta do pelotão. A competidora holandesa já havia aberto 1s de respiro para o restante das adversárias.
Depois de muito insistir, Alice deu o mergulho para ultrapassar Garcia e assumir a segunda colocação. A inglesa não apenas passou, mas já conseguiu abrir espaço da espanhola, mas permitiu com que a ponteira escapasse na frente.
Quem vinha em corrida bastante discreta e complicada era a brasileira Bruna Tomaselli. Após largar no fundo do pelotão, perdeu posições e caiu para a última, conseguindo ganhar dois postos e retornar para 16ª.
A briga pela primeira colocação começava a ser desenhada e pegar fogo. Visser se mantinha na primeira colocação enquanto Powell se aproximou de maneira ameaçadora da ponteira, mas sem conseguir consumar a ultrapassagem.
Faltava menos de dez minutos para a bandeira quadriculada e Beitkse fazia o necessário para se manter em primeira. Powell, Marta, Belén, Hawkins, Chadwick, Abbi Pulling, Sarah Moore, Fabienne Wohlwend e Emma Kimiläinen completando o top-10.
Com a prova se aproximando do encerramento, Visser começava a abrir vantagem para a adversária inglesa. Após a diferença entre as competidoras chegar a 0s3, a holandesa conseguiu se desprender e se afastar a 0s8.
Então, uma reviravolta não apenas na corrida, mas no campeonato. Com menos de quatro minutos, Chadwick foi tentar ultrapassar Pulling, mas em um erro, encontrou o muro de proteção, abandonando a corrida e obrigando a saída do safety-car.
No momento, a ordem era Visser, Powell, Marta e Belén García, Hawkins, Pulling, Moore, Wohlwend, Kimiäinen e Abbie Eaton completando as dez primeiras. Tomaselli era a 14ª.
Relargada autorizada e as competidoras teriam a última volta da prova. Beitske conseguiu se manter na primeira colocação e não permitiu a aproximação de Powell e, assim, conseguiu sua primeira vitória desde o GP em Zolder em 2019.
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